(тогда можешь взять доски: «древесину», гвозди и молоток там в углу: «в глубине»)!
Finalmente Zé consegue um emprego num hotel de uma cidadezinha do interior. Chega um viajante, que estranha os preços das diárias: havia diária de cem reais, uma de cinquenta reais e outra de dez reais.
Zé explica:
– Na de cem reais tem TV, vídeo e sauna. Na de cinquenta reais, não tem sauna. Na de dez reais tem que fazer a cama!
O viajante não tem dúvida:
– Fico nessa! Fazer a cama para mim não é problema!
– Certo… – diz Zé, – Então pode pegar a madeira, os pregos e o martelo ali no fundo!
181. Mustafá estava passeando na praia com seu amigo (Мустафа прогуливался по пляжу со своим другом). O mar estava agitado (море было неспокойно/волновалось; agitado – взволнованный, возбужденный; mar agitado – бурное море; agitar – возбуждать, волновать; взбалтывать, встряхивать), mas o turco entrou na água mesmo assim (но турок все равно зашел в воду). De repente ele foi levado por uma onda enorme (вдруг его унесла огромная волна: «он был унесен огромной волной»). Quinze minutos depois, o mar devolve-o, meio morto, à praia (спустя пятнадцать минут, море вернуло = вынесло его, полумертвого, на побережье). O amigo, desesperado, começa a fazer respiração artificial no turco que, milagrosamente, volta à vida (друг в отчаянии начинает делать искусственное дыхание турку, который чудесным образом возвращается к жизни). Ainda meio atordoado, Mustafá diz ao amigo (еще испытывая головокружение, Мустафа говорит другу):
– Incrível (невероятно)… Por um momento eu estava morto e vi toda minha vida passar diante dos meus olhos em um minuto (в один момент я был мертв и увидел всю мою жизнь, прошедшую = пролетевшую перед моими глазами за минуту)…
O amigo surpreso, pergunta (друг, удивленный, спрашивает):
– E como é isso (и как это)? Você viu tudo (ты увидел все)?
E o turco (а турок):
– Tudo (все)! Inclusive que você me deve cem reais (включая /то/, что что ты мне должен сто реалов)…
Mustafá estava passeando na praia com seu amigo. O mar estava agitado, mas o turco entrou na água mesmo assim. De repente ele foi levado por uma onda enorme. Quinze minutos depois, o mar devolve-o, meio morto, à praia. O amigo, desesperado, começa a fazer respiração artificial no turco que, milagrosamente, volta à vida. Ainda meio atordoado, Mustafá diz ao amigo:
– Incrível… Por um momento eu estava morto e vi toda minha vida passar diante dos meus olhos em um minuto…
O amigo surpreso, pergunta:
– E como é isso? Você viu tudo?
E o turco:
– Tudo! Inclusive que você me deve cem reais…
182. Um motoqueiro vai pela estrada e, sem querer, atropela um papagaio (мотоциклист едет по шоссе и, не желая /того/, сбивает попугая). Condoído, ele para, encosta a moto, pega o papagaio e leva-o para casa (полный сочувствия, он останавливается, прислоняет = паркует мотоцикл, берет попугая и отвозит его домой; condoído – полный сочувствия, соболезнующий; condoer-se – сочувствовать, соболезновать).
Lá, o motoqueiro lhe dá todos os cuidados necessários (там мотоциклист дает ему всю необходимую заботу = делает все необходимое): cura os ferimentos (лечит раны; ferir – ранить), lava as penas do papagaio (моет перья попугая) e o coloca numa gaiola confortável (и сажает его в удобную клетку).
No dia seguinte, com as primeiras luzes (на следующий день, с первыми лучами солнца: «с первым светом»), o papagaio acorda (попугай просыпается), se espreguiça (потягивается; espreguiçar – растормошить, расшевелить; espreguiçar-se – потягиваться) e, sem conseguir reconhecer o lugar onde se encontrava, tenta lembrar o que havia acontecido (и, не узнавая место, где оказался: «не может узнать место, где себя нашел», пытается вспомнить, что произошло; conseguir – достигнуть, добиться). A primeira imagem que vem à sua cabeça é ele indo de encontro à moto (первое: «первое изображение», что приходит в голову, это /то, как/ он сталкивается с мотоциклом: «идет встретиться с мотоциклом»).
– Meu Deus (Боже мой)! – exclama o papagaio (восклицает попугай). – Matei o cara da moto e fui em cana (/я/ убил мотоциклиста: «парня с мотоцикла» и пошел = попал в тюрягу; cana, f – тростник, жарг. кашаса, жарг. тюрьма)!
Um motoqueiro vai pela estrada e, sem querer, atropela um papagaio. Condoído, ele para, encosta a moto, pega o papagaio e leva-o para casa.
Lá, o motoqueiro lhe dá todos os cuidados necessários: cura os ferimentos, lava as penas do papagaio e o coloca numa gaiola confortável.
No dia seguinte, com as primeiras luzes, o papagaio acorda, se espreguiça e, sem conseguir reconhecer o lugar onde se encontrava, tenta lembrar o que havia acontecido. A primeira imagem que vem à sua cabeça é ele indo de encontro à moto.
– Meu Deus! – exclama o papagaio. – Matei o cara da moto e fui em cana!
183. Num congresso internacional de medicina o médico alemão diz (на международном медицинском конгрессе немецкий врач говорит):
– Na Alemanha fazemos transplantes de dedo e em quatro semanas o paciente já está procurando emprego (в Германии /мы/ делаем пересадку пальца, и через четыре недели пациент уже ищет работу).
O médico israelense afirma (израильский врач утверждает):
– A medicina em Israel é tão avançada que conseguimos fazer um transplante de cérebro e em seis semanas o paciente já está procurando emprego (медицина в Израиле настолько продвинутая = развита, что /мы/ можем сделать трансплантацию мозга, и через шесть недель пациент уже ищет работу).
A médica belarussa diz (белорусская врач говорит):
– Fazemos um transplante de coração e em uma semana o cara já pode procurar emprego (/мы/ делаем пересадку сердца, и через неделю человек уже может искать работу).
O médico brasileiro diz orgulhoso (бразильский врач говорит гордый = с гордостью; orgulho, m – гордость):
– Isso não é nada (это ничего = это еще что)… No Brasil nós pegamos um cara sem dedo, sem cérebro e sem coração (в Бразилии мы берем человека без пальца, без мозга и без сердца), o colocamos na presidência e agora o país inteiro está procurando emprego (выбираем его президентом: «помещаем его на президентство», и теперь вся страна ищет работу /у экс-президента Бразилии Лулы нет мизинца на левой руке/).
Num congresso internacional de medicina o médico alemão diz:
– Na Alemanha fazemos transplantes de dedo e em quatro semanas o paciente já está procurando emprego.
O médico israelense afirma:
– A medicina em Israel é tão avançada que conseguimos fazer um transplante de cérebro e em seis semanas o paciente já está procurando emprego.
A médica belarussa diz:
– Fazemos um transplante de coração e em uma semana o cara já pode procurar emprego.
O médico brasileiro diz orgulhoso:
– Isso não é nada… No Brasil nós pegamos um cara sem dedo, sem cérebro e sem coração, o colocamos na presidência e agora o país inteiro está procurando emprego.
184. Dois caipiras goianos, Durvalino e Juvenal, vão passear em Brasília (два крестьянина гойянца /из штата Гойяния/, Дурвалино и Жувенал, приезжают в Бразилиа погулять). Lá estavam os dois andando por uma das superquadras, quando escutam as sirenes de uma frota de viaturas policiais (там они двое прогуливались по одному из районов, когда = и слышат сирены колонны полицейских машин; viatura, f – экипаж, повозка), acompanhadas de batedores em motos e Dragões da Independência (сопровождаемых полицейскими на мотоциклах и «Драконами Независимости» /специальное военное подразделение, президентская охрана/)… Na frente, um Rolls Royce preto (впереди – черный Роллс-Ройс). Impressionado com aquilo (впечатленный этим), Juvenal pergunta a um cara que está passando por perto (Жувенал спрашивает у парня, проходящего рядом):
– Ei, moço (эй, парень)… O que é que está acontecendo por aqui, hein (что это происходит тут, а)? Que barulheira é essa (что за шум такой)?
– O senhor não sabe (Вы не знаете)? Aquele é o nosso presidente (это: «тот» наш президент)! É Lula (это Лула)!
O caipira então comenta com o amigo (крестьянин комментирует = обращается к другу):
– Não falei, compadre Durvalino, que a gente podia acreditar na justiça (/разве/ я не говорил тебе, друг Дурвалино, что мы можем верить правосудию)? Finalmente resolveram pegar esse infeliz (наконец /им/ удалось поймать этого несчастного; resolver – разлагать на составные части; находить решение; resolver-se – решаться)!
Dois caipiras goianos, Durvalino e Juvenal, vão passear em Brasília. Lá estavam os dois andando por uma das superquadras, quando escutam as sirenes de uma frota de viaturas policiais, acompanhadas de batedores em motos e Dragões da Independência… Na frente, um Rolls Royce preto. Impressionado com aquilo, Juvenal pergunta a um cara que está passando por perto:
– Ei, moço… O que é que está acontecendo por aqui, hein? Que barulheira é essa?
– O senhor não sabe? Aquele é o nosso presidente! É Lula!
O caipira então comenta com o amigo:
– Não falei, compadre Durvalino, que a gente podia acreditar na justiça? Finalmente resolveram pegar esse infeliz!
185. Um muçulmano, um católico, e um judeu conversam (разговаривают мусульманин, католик и еврей)